Fonte: Jornal da Globo, pelos jornalistas Cristiane Pelágio e Willliam Waak, no inicio da madrugada do dia 13 de Maio de 2008, dia em que comemora-se a LIBERTAÇÃO dos escravos no Brasil.
A noticia era a seguinte: Kátia Regina pulou o muro da Penitenciária de Santa Catarina, na madrugada do dia 12 de Maio de 2008. Mas...De fora pra dentro do Presídio Feminino onde fora libertada à 14 dias. Havia cumprido uma pena de 2 (dois) anos e 3 (três) meses, por assalto à mão armada.
Em declaração a reportagem relatou a dificuldade de arrumar trabalho para seu sustento e disse também da falta de amparo familiar, e por esses motivos é que já pela quarta vez tenta voltar a viver no Presídio onde falou que ali tinha como se abrigar da chuva e do frio, alimentar-se e que assim sentia-se amparada pelas amizades lá conquistada com algumas detentas na qual já as considera como sua família ( mesmo sendo hostilizada por outras presas).
A Diretora do Presídio, Maria da Conceição Ouriuela, afirma que esta será a última vez que Katia Regina conseguirá realizar com êxito novamente essa façanha.
ESCREVI ENTÃO O MEU COMENTÁRIO SOBRE O FATO:
Isso vem de encontro à questão da Ressocialização no Sistema Penitenciário.
Em alguns casos como o da Kátia, sem amparo da Família, do Estado e Sociedade, ainda procura refúgio em um Sistema que todos sabemos falido e onde é visível que a reeducação e a integração à sociedade não existe, porque não prepara o preso juntamente com seus familiares e muito menos a sociedade.
Nessa questão vários programas Estaduais e Municipais patinam na burocracia e mostram-se falidos antes mesmo da implantação efetiva.
Temos somente Leis e artigos em vários seguimentos contando com os do Direitos Humanos, estagnados em diversos Projetos não definidos.
Essa atitude hostilizada pelas demais detentas mostra a profundidade do TUMOR SOCIAL, escancarando a falta de humanização, compreensão, solidariedade e desamor, e ao atravessar os muros, desencadeiam na tenebrosa e infindável onda de violência contra todos os outros DIREITOS HUMANOS.
O que se precisa é uma política voltada com seriedade, responsabilidade e transparência para essa questão, e que os Direitos sejam iguais para todos realmente como diz a nossa Constituição, e não para uma minoria que usam o VOTO de um POVO refém da violenta CORRUPÇÃO.
O interessante dessa noticia é que esse fato foi na madrugada do dia 13 de Maio, quando comemoramos a LIBERTAÇÃO dos escravos no Brasil, e notei que nada foi relatado ou comentado sobre essa data que envergonha nossa história, acredito que hoje visto que somos um POVO LIVRE, mas que MUITOS ainda não sabem o que fazer com tanta LIBERDADE...
Um povo REFÉM da ESTUPIDEZ e GANÂNCIA de um SISTEMA POLÍTICO NADA TRANSPARENTE.
Hellê Santos
( Artigo publicado no jornal Correio da Zona Leste, O Itaiense dia 25/05/2008)
A noticia era a seguinte: Kátia Regina pulou o muro da Penitenciária de Santa Catarina, na madrugada do dia 12 de Maio de 2008. Mas...De fora pra dentro do Presídio Feminino onde fora libertada à 14 dias. Havia cumprido uma pena de 2 (dois) anos e 3 (três) meses, por assalto à mão armada.
Em declaração a reportagem relatou a dificuldade de arrumar trabalho para seu sustento e disse também da falta de amparo familiar, e por esses motivos é que já pela quarta vez tenta voltar a viver no Presídio onde falou que ali tinha como se abrigar da chuva e do frio, alimentar-se e que assim sentia-se amparada pelas amizades lá conquistada com algumas detentas na qual já as considera como sua família ( mesmo sendo hostilizada por outras presas).
A Diretora do Presídio, Maria da Conceição Ouriuela, afirma que esta será a última vez que Katia Regina conseguirá realizar com êxito novamente essa façanha.
ESCREVI ENTÃO O MEU COMENTÁRIO SOBRE O FATO:
Isso vem de encontro à questão da Ressocialização no Sistema Penitenciário.
Em alguns casos como o da Kátia, sem amparo da Família, do Estado e Sociedade, ainda procura refúgio em um Sistema que todos sabemos falido e onde é visível que a reeducação e a integração à sociedade não existe, porque não prepara o preso juntamente com seus familiares e muito menos a sociedade.
Nessa questão vários programas Estaduais e Municipais patinam na burocracia e mostram-se falidos antes mesmo da implantação efetiva.
Temos somente Leis e artigos em vários seguimentos contando com os do Direitos Humanos, estagnados em diversos Projetos não definidos.
Essa atitude hostilizada pelas demais detentas mostra a profundidade do TUMOR SOCIAL, escancarando a falta de humanização, compreensão, solidariedade e desamor, e ao atravessar os muros, desencadeiam na tenebrosa e infindável onda de violência contra todos os outros DIREITOS HUMANOS.
O que se precisa é uma política voltada com seriedade, responsabilidade e transparência para essa questão, e que os Direitos sejam iguais para todos realmente como diz a nossa Constituição, e não para uma minoria que usam o VOTO de um POVO refém da violenta CORRUPÇÃO.
O interessante dessa noticia é que esse fato foi na madrugada do dia 13 de Maio, quando comemoramos a LIBERTAÇÃO dos escravos no Brasil, e notei que nada foi relatado ou comentado sobre essa data que envergonha nossa história, acredito que hoje visto que somos um POVO LIVRE, mas que MUITOS ainda não sabem o que fazer com tanta LIBERDADE...
Um povo REFÉM da ESTUPIDEZ e GANÂNCIA de um SISTEMA POLÍTICO NADA TRANSPARENTE.
Hellê Santos
( Artigo publicado no jornal Correio da Zona Leste, O Itaiense dia 25/05/2008)
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