sexta-feira, 7 de maio de 2010

PSICOPATIA MÓRBIDA MASOQUISTA.

Foste ausente e eu cumpri, com a cínica resignação
de conhecido o caminho, o urbano rito de perder-te.
Tu sabes. Fiz-te um brinde solene, depois outro...
Depois muitos, até que tu não mais me doías
e eu fui morrer de frio num outro braço.

Mas a todas estas coisas fiz cumprir de olhos secos,
e vesti-me de amargura como de preto as viúvas:
por adequado o traje, não o luto.

Enfim, eis os teus irreversíveis versos.

Limpamo-nos um do outro sem maior dano
que acrescentar descrença a um sonho já roto.
Não houve fotografia para rasgar, nem um cão que
sinta tua falta ou crianças para dividir. Nenhum amigo
lamentará nosso triste fim e servirá de memória do que fomos.

Pouco existimos um para o outro;
pouco, muito pouco eu partilhei contigo
além de toda poesia que existe no mundo.

Não sei desesperar mesmo quando desespero.

Ai, poeta, se eu soubesse.
Eu te juro, rasgava o vestido,
arrancava os cabelos, e de joelhos
eu te pedia,
pra não ires embora de mim.



Por tempo de desespero engano,
partículas de mim espalhadas,
como farrapos de rasgada roupa...
Te pediria...Fica...Pra ver melhor meu fim...


São versos que os lendo hoje, falo cá com meus botões... Como pode ainda ter alguma mulher que se descabele, se rasgue...Com o estresses em voga, isso se daria no limiar da loucura, com tanta clinica de psicologia,mulher assim está beirando a psicopatia mórbida masoquista.
Com o ciúme mascarado, entre linhas e reticências, vai ai o alerta, pra não sair nas manchetes,a história de mais um caso "Passional"...







SAUDADE É A MEMORIA QUE NÃO MORRE.

A SAUDADE É O QUE FICA DAQUILO QUE PARTIU, DAQUILO QUE JÁ NÃO É MAIS.SAUDADE É AUSÊNCIA, É O SENTIMENTO DE VAZIO QUE FICA DE QUEM SE FOI....